quarta-feira, 1 de julho de 2009

Certas canções que ouço,cabem tão dentro de mim, que perguntar carece: como não fui eu que fiz??

."Pensar é um ato, sentir é um fato." Clarice Lispector
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(Esse texto não fui eu quem escreveu... não conseguiria conceber de tal modo o amor...no entando, é a forma como ele acontece em mim.)
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O coração de uma mulher é um oceano de segredos...
Não existe pessoa errada, existem circunstâncias oblíquas... destinos tangenciados...; mas: o amor nunca é pecado.
Errada é, talvez, a atitude que duas pessoas tomam diante de um amor que, por maior que seja, não servirá de justificativa.
Mas o amor, em si, é algo tão puro e raro que penso dever ser visto; no mínimo, como uma esperança e, no máximo, bem... esse é amplo demais..., subjetivo demais...
Sempre que posso, desvio todos os meus sentidos a algo legitimamente natural e, cada vez mais, percebo uma dinâmica nas formas e soluções da natureza que se assemelha muito àquela dinâmica que penso ser sempre inerente ao verdadeiro amor...
O amor, o verdadeiro e singelo amor, se encaixa, sempre.
A qualquer circunstância, ataques do tempo, desgastes intempéries, impossibilidades contratuais, distâncias físicas e por constrangimentos, dificuldades de comunicação, tempo...
Alias o tempo é algo quase inexistente ao amor.
Tudo bem vai, você que esta lendo isso talvez esteja balançando a cabeça pros lados por ter vivido algo que contraria o que digo... não imponho verdades, pois não as tenho. Mas não retiro o que digo.
O tamanho do tempo depende das emoções de quem o acompanha e, no amor, essa é uma variação continua... Um milésimo de segundo pode ser uma eternidade e toda a vida pode se transformar num minuto que borra nossa visão...
Mas, o amor, o verdadeiro amor, resiste e se adapta dinamicamente.
O verdadeiro amor é algo tão inerente á vida que passa despercebido aos nossos olhares se não o sentimos em nosso próprio coração. E, se sentimos, o polimos para que não seja percebido. Temos de moldá-lo ao que podemos suportar, mesmo se vivemos um aparente conto de fadas e estamos ao lado de quem amamos... porque, para nós, a insegurança é presente.
E, se não vivemos o conto de fadas, ou ainda, se vimos a pessoa amada vivendo esse conto de fadas; é preciso compactá-lo, dinamicamente, para que caiba numa relação de trabalho, numa amizade, num parentesco, numa idolatria, numa observação distante e carinhosa, numa lembrança que jamais se repetiu, numa foto, num cheiro... não há nada tão pequeno nem sutil demais que não caiba o verdadeiro amor.
Ele é, esta e permanecerá no coração de quem ama, empiricamente como um DNA de informações aguardando circunstâncias, mesmo que elas não cheguem...
Mas, sobretudo, o amor é correto; se for verdadeiro.

2 comentários:

ADMIRADOR disse...

Fico feliz que se identificou com meu texto...
Interessante seu blog!
Sera sempre bem vinda no meu.
BJ

Fatisssima disse...

Grata pela visita...E interessante parece ser bom né?